Encontro abordou diretrizes urbanísticas, sustentabilidade e ações para mitigar impactos da expansão urbana
A Secretaria de Governo e Infraestrutura e da Secretaria de Planejamento Urbano de Itapema realizou a 2ª Audiência Pública sobre as alterações no Plano Diretor e nos instrumentos de política urbana, em evento público na Câmara de Vereadores.
O encontro contou com ampla participação da sociedade civil, representantes de entidades e moradores que contribuíram com sugestões e questionamentos sobre o futuro do desenvolvimento urbano da cidade.
O documento está dividido em cinco blocos principais, com destaque para as diretrizes urbanísticas e a criação do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), que será exigido em empreendimentos de grande porte. O objetivo é mitigar impactos como o aumento no trânsito, coleta de lixo e drenagem pluvial.
Entre os temas em destaque, foi apresentada a iniciativa Panclima, desenvolvida pela empresa Urbitec, que prevê ações para melhorar a permeabilidade do solo e criar bacias de retenção, reduzindo o risco de alagamentos e erosões.
Os próximos passos incluem a compilação das informações recebidas, que serão avaliadas pelo Conselho da Cidade (ConCidade) no próximo dia 12 de novembro. Em seguida, será elaborada uma minuta final a ser encaminhada pelo Executivo à Câmara de Vereadores para análise e votação.
EXPECTATIVA É QUE O NOVO PLANO DIRETOR ESTEJA VIGENTE ATÉ O FINAL DESTE ANO
– Foi uma audiência muito participativa e positiva. A comunidade tem enviado sugestões e ideias para construirmos juntos aquilo que queremos para o futuro da cidade – destacou o secretário de Planejamento Urbano, Daniel Amorim.
O secretário de Governo e Infraestrutura, Marcelo Correia também reforçou a importância do processo de revisão do Plano Diretor para o crescimento equilibrado de Itapema: “O Plano Diretor é um instrumento essencial para garantir que o desenvolvimento da cidade aconteça de forma ordenada e sustentável. É muito positivo ver a população envolvida, porque é com esse diálogo que conseguimos planejar melhor o uso dos espaços, as obras e os investimentos públicos”, afirmou Marcelo Correia.
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Texto: Manu








