ESTÃO SENDO CUMPRIDOS 28 MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO EM JOINVILLE E ARAQUARI
Na manhã desta quinta-feira (30/11), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), em apoio à 13ª Promotoria de Justiça de Joinville, iniciou o cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão a fim de apurar supostos crimes contra a administração pública, como peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e sonegação fiscal que teriam sido praticados entre os anos de 2016 e 2020, no contexto do programa de pavimentação comunitária, utilizando lajotas cimentadas, implementado em diversas ruas no município de Joinville.
Conforme as investigações, as subprefeituras de distintas localidades de Joinville foram distribuídas para livre indicação política pelos vereadores das respectivas regiões. Utilizando-se das estruturas das Subprefeituras do Município, os Vereadores investigados passaram a agir como facilitadores das contratações celebradas para pavimentação de ruas, indicando empreiteiros para a realização dos serviços.
Entre os parlamentares beneficiados pelo esquema, evidenciou-se a liderança de um vereador que atuou como líder do poder executivo municipal junto à câmara do município. Este, supostamente seria notoriamente conhecido como “Rei da Lajota”.
O procedimento investigatório criminal foi instaurado em 2021 pela 13ª Promotoria de Justiça da Comarca de Joinville, visando apurar suposta organização criminosa composta por vereadores e agentes públicos do Poder executivo municipal entre os anos 2016 e 2020, além de empreiteiros do setor de pavimentação. Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Joinville. Participam da operação 52 policiais que integram o GAECO, com apoio externo de policiais militares e policiais civis da Comarca de Joinville. A investigação segue sob sigilo.
LAJOTAS
O nome da operação faz alusão ao produto utilizado como instrumento para prestação de serviços/contratos celebrados pelos operadores.
GAECO
O GAECO é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina pelo Ministério Público do Estado, pelas Polícias Militar, Civil, Penal, Polícia Científica e Rodoviária Federal, pela Receita Estadual e pelo Corpo de Bombeiros Militar e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC.