Libertadores: Flamengo e Palmeiras disputam 7ª final brasileira na maior Copa das Américas

Decisão será no dia 29 de Novembro, no estádio Monumental de Lima

Depois de vencerem seus adversários, Racing e LDU, final da Libertadores da América será entre Flamengo e Palmeiras, a sétima da história entre duas equipes do Brasil. Após golear a LDU (Equador) por 4 a 0, na noite desta quinta-feira (30) no Allianz Parque, o Verdão disputará o título com o Rubro-Negro no dia 29 de novembro em Lima (Peru).

A última decisão continental entre dois brasileiros teve o título inédito do Botafogo, com uma grande vitória de 3 a 1 sobre o Atlético-MG no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires (Argentina).

Dois anos antes, o troféu ficou com o Flamengo, que derrotou o Athletico-PR pelo placar de 1 a 0, no dia 29 de outubro de 2022, no estádio Monumental de Guayaquil (Equador).

O Rubro-Negro também esteve envolvido na final da edição 2021 da competição. Porém, naquela oportunidade o time da Gávea foi derrotado pelo Palmeiras pelo placar de 2 a 1, na prorrogação, no estádio Centenário, em Montevidéu (Uruguai).

Em 2020 o Verdão também ficou com o título, ao superar o Santos por 1 a 0 no estádio do Maracanã.

A primeira edição da Libertadores com final brasileira foi em 2005, quando o São Paulo derrotou o Athletico-PR. Um ano depois o time do Morumbi voltou a buscar a conquista continental, mas o troféu ficou com o Internacional.

PALMEIRAS GOLEIA LDU E ENFRENTA FLAMENGO NA FINAL DA LIBERTADORES

Com uma atuação de gala, na noite passada o Palmeiras goleou a LDU (Equador) pelo placar de 4 a 0 no Allianz Parque, e garantiu a classificação para a decisão da Copa Libertadores da América, onde encontrará o Flamengo, que, na última quarta-feira (29), segurou um empate com o Racing (Argentina) para chegar à final da competição continental.

Esta foi a sexta vez na história na qual um time vira uma eliminatória de Libertadores após perder o primeiro jogo por três gols de diferença. A primeira vez numa fase semifinal. Agora, o Verdão e o Rubro-Negro protagonizarão a sexta final da Libertadores entre duas equipes do Brasil, no dia 29 de novembro no estádio Monumental de Lima (Peru).

VERDÃO COPEIRO

Após perder pelo placar de 3 a 0 na partida de ida, disputada nos 2.850 metros de altitude da cidade de Quito, a equipe comandada pelo técnico português Abel Ferreira entrou em campo com a obrigação de se arriscar no ataque para tentar marcar os gols que a levariam à classificação.

Para isto, o comandante do Verdão (que afirmou durante a semana que “90 minutos dentro do Allianz Parque é muito tempo” para construir o placar necessário para garantir a classificação) optou por uma formação diferente, com três zagueiros, dois alas que chegavam muito à linha de fundo e um trio de ataque formado por Vitor Roque, Flaco López e Ramón Sosa.

E a aposta de Abel Ferreira não demorou a dar resultado, com Sosa abrindo o placar aos 19 minutos. Primeiro, Allan, outra novidade da equipe titular, fez grande jogada pela direita e levantou a bola na área, onde o paraguaio se livrou da marcação e marcou de cabeça.

O Palmeiras continuou empilhando oportunidades, e ficou muito perto de ampliar aos 35 minutos, quando, em jogada de contra-ataque, Vitor Roque ficou de frente para o goleiro Álex Domínguez. Porém, o zagueiro Mina bloqueou a finalização do brasileiro.

O Verdão queria o segundo ainda antes do intervalo, e ele saiu aos 49 minutos. Após cobrança de falta ensaiada, a bola sobrou para o zagueiro Bruno Fuchs, que bateu firme para superar o goleiro Álex Domínguez.

Após o intervalo o Palmeiras caiu um pouco de rendimento. E o técnico Abel Ferreira fez uma mudança que deu nova vida a sua equipe. Ele colocou em campo o meio-campista Raphael Veiga, que marcou não apenas um gol, mas dois.

O primeiro saiu aos 22 minutos, quando Raphael Veiga recebeu dentro da área, após tabelar com Vitor Roque, e, dentro da área, bateu de esquerda para colocar a bola no fundo do gol. O camisa 23 do Verdão voltou a decidir aos 36 minutos, cobrando pênalti com frieza para marcar o gol que garantiu uma vitória épica que confirmou a classificação ainda no tempo regulamentar.

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Edição: Fábio Lisboa

 

Redação
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