Diz-se que, em eras tão distantes que até o tempo hesita em recordá-las, havia um reino erguido sobre colinas de névoa e esperança. Ali governava um rei chamado Amor - soberano silencioso, generoso por essência, adorado por multidões que, paradoxalmente, jamais lhe haviam visto o semblante. Era uma devoção construída mais pelos sussurros...
Conta León Tolstói, que um aldeão russo, muito devoto, pedia sempre em suas orações, que Jesus viesse visitá-lo em sua humilde choupana. Na véspera do Natal sonhou que o Senhor lhe faria uma visita. Teve tanta certeza disso que, mal acordou, levantou-se imediatamente e começou a pôr a casa em ordem para receber o hóspede tão esperado.
Há belezas que encantam não apenas o olhar, mas também o imaginário. Entre elas, há um pequeno ponto de fascínio que atravessa gerações, inspira poetas e faz corações se perderem em um sorriso: a barroquinha na bochecha. Essa leve depressão que surge quando alguém sorri - o famoso “furinho” - sempre foi vista como símbolo de charme, pureza e graça. No entanto,
Entre o pó da terra e a luz das estrelas, cada ser humano carrega um segredo silencioso: somos corpo e alma. O corpo é matéria – nosso invólucro. A alma é a essência que se nutre e amadurece como a semente que guarda dentro de si a vida. O corpo é a cápsula que protege e, ao mesmo tempo, alimenta esse núcleo sagrado....
Era uma manhã de outono quando a chuva, em delicadas gotas prateadas, dançava sobre uma imensa plantação de morangos. O sol, ainda tímido, começou a surgir por entre as nuvens, e cada raio encontrava as gotas como se fossem cristais de diamante. Então, como num passe de pura magia, nasceu um arco-íris tão vibrante que parecia ter sido pintado por anjos. Sua curva colorida começava no céu e descia
Era uma vez, em um tempo não muito distante, que nos ensinaram a vida como um mapa. Um mapa detalhado, com rotas bem traçadas e destinos claros. Nele, as metas eram picos a serem escalados, o dinheiro, um rio caudaloso a ser represado, e a família, um jardim a ser cultivado com esmero. As palavras-chave, como estrelas-guia, brilhavam no
Patrícia da Costa Moura Alves, 35 anos, é casada e natural de Santo André (SP). Ela vive em Brasília desde os 14 anos. Técnica em Saúde Bucal desde os 19 anos, Patrícia atua na área com ampla experiência clínica e um olhar atento às necessidades reais dos pacientes.
Num brejo encantado, desses que parecem ter saído de um sonho - com sapinhos que vivem de papo, folhas que flutuam tranquilas na água e nuvens que brincam com o espelho do céu - morava uma alegre comunidade de curiós.