TEMPORAIS CAUSAM 10 MORTES NO RS; 21 PESSOAS ESTÃO DESAPARECIDAS

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram dez mortos e 21 pessoas desaparecidas. De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil do estado, na manhã desta quarta-feira (1º), 104 municípios foram afetados, 1.431 pessoas estão desalojadas e 1.145 foram levadas para abrigos.

EDITORIAL: A PERGUNTA QUE PRECISA DE RESPOSTA – VOCÊ É O OPRESSOR DE HOJE OU SERÁ O DE AMANHÃ?

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Opressor é o que impõe força sobre o mais fraco

No contexto bíblico, a opressão refere-se à injustiça, exploração e subjugação de pessoas por meio de poder e autoridade. É a prática de tirar vantagem dos mais fracos e vulneráveis, negando-lhes seus direitos e dignidade. A Bíblia condena a opressão e exorta todos a agirem com justiça e compaixão.

Somos uma nação de “pessoas” extremamente egotistas e terrivelmente territoriais e pobres de espírito: os oprimidos de hoje poderão ser os opressores de amanhã.

Os brasileiros são o resultado de uma farta migração. São os frutos dessa miscigenação entre povos nativos, originais e de imigrantes europeus, asiáticas, árabes e africanos que foram expulsos de seus territórios por circunstâncias adversas, ou trazidos na marra, como na escravidão, que passavam fome, viviam na pobreza ou pela violência das guerras em seus países de origem, e por aqui acabaram formando a base da sociedade brasileira.

Pasmem! Os excluídos e oprimidos de ontem, nos dias atuais são os que oprimem os mais pobres. Eles, que escalaram degrau por degrau até conseguirem a posse de nossos recursos, hoje passaram a ser os opressores.

Os que ascenderam por esforços, trabalho, formação ou por meritocracia ou por sorte: estes foram os oprimidos de ontem, que agora têm como causa, ser os opressores da atualidade. Mas quem são eles? São os que estão investidos e assentados em cargos executivos nos poderes públicos, nas grandes empresas, instituições e indústrias, e também nos agros brasileiros.

Este conteúdo vem conceituar uma realidade vergonhosa e humilhante para uma nação que se levantou às custa das populações escravas, originárias e imigrantes. Contudo, os opressores da atualidade olham no retrovisor para se vangloriar. Esquecem-se, no entanto, de que ao fazê-lo estão olhando para o seu próprio reflexo, sem perceber o quão complexo, cultural e desconectado da realidade estão. Hoje, pertencem à classe Opressora, desorganizada, desprovida de inteligência emocional e de pouca ou quase nada visionária! No frigir dos ovos, vemos uma classe média medíocre e uma minoria de ricos ignorantes e pobres de espírito e zero de empatia social e fraterna.

MAS O QUE FAZER PARA MUDAR ESSA SITUAÇÃO ESTRUTURAL ENRAIZADA

MORADIA: Itapema contabiliza hoje, cerca de 3.5 mil famílias vivendo em moradias precárias e em condições de extrema desigualdade, em locais sem luz, sem água potável, sem saneamento e sem creches, em verdadeiros bolsões de miséria.

EDUCAÇÃO: Itapema ainda contabiliza cerca de 300 crianças a espera de uma vaga na escola. A última escola construída pelo município data de 2012.

SAÚDE: Itapema contabiliza o maior surto de dengue da sua história. Se houvesse maior fiscalização isso não ocorreria.

Mudar situações sociais complexas como essas exige esforços coletivos e uma abordagem multifacetada. Aqui estão algumas PONTUAÇÕES e ações que podemos contribuir para a mudança desse quadro de opressão:

NA EDUCAÇÃO: Promover a educação inclusiva e acessível que enfatize a igualdade, os direitos humanos e a compreensão intercultural.

NA CONSCIENTIZAÇÃO: Realizar campanhas de conscientização para destacar as questões de injustiça social e desigualdade.

NA PARTICIPAÇÃO CÍVICA: Encorajar a participação ativa nas decisões políticas e comunitárias, garantindo que diversas vozes sejam ouvidas.

NAS POLÍTICAS PÚBLICAS: Defender as políticas que visem reduzir a desigualdade, promovendo a justiça social.

NO APOIO COMUNITÁRIO: Criar redes de apoio para ajudar aqueles que são afetados pela opressão e pela pobreza.

NO DIÁLOGO E EMPATIA: Fomentar o diálogo entre os diferentes grupos para construir empatia e compreensão mútua.

Lembre-se, a mudança muitas vezes começa com pequenas ações locais que podem inspirar movimentos maiores. Políticas públicas inclusivas e iniciativas de apoio podem ajudar a mitigar esses problemas e promover uma integração mais justa e equitativa.

Observadas essas situações, opressores e oprimidos teriam melhores chances de viver em harmonia na sociedade. Os mais ricos deixariam de ter medo dos assaltos, roubos etc. Os mais pobres teriam trabalho digno, moradia digna, comida na mesa e filho na escola. Será que é tão difícil esquecer os mitos existentes nos nossos caminhos e partirmos para uma situação de vida que possibilite a todos uma vivência mais tranqüila e feliz? Será…?

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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