TEMPORAIS CAUSAM 10 MORTES NO RS; 21 PESSOAS ESTÃO DESAPARECIDAS

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul já deixaram dez mortos e 21 pessoas desaparecidas. De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil do estado, na manhã desta quarta-feira (1º), 104 municípios foram afetados, 1.431 pessoas estão desalojadas e 1.145 foram levadas para abrigos.

EDITORIAL: ATENTADO TERRORISTA EM MOSCOU NÃO FOI FEITO PELO ISIS-K… ENTENDA O PORQUÊ

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A origem e desenvolvimento dos fatos

 Por: Elias Costa Tenório

O Estado Islâmico de Khorasan, também intitulado de Estado Islâmico – Khorasan ou Estado Islâmico – Província de Khorasan (EI–K) (em árabe: الدولة الإسلامية في العراق والشام – ولاية خراسان, ad-Dawlah al-Islāmiyah fī ‘l-ʿIrāq wa-sh-Shām – Wilayah Khorasan) é uma organização militar salafita jihadista, um ramo do grupo Estado Islâmico, ativo no Afeganistão e no Paquistão. A área de operações do Estado Islâmico – Khorasan também inclui outras partes do sul da Ásia, como a Índia. No entanto, sua principal atividade é na região fronteiriça do leste do Afeganistão e norte do Paquistão.

O ISIS-K começou com o envio de militantes afegãos e paquistaneses de grupos alinhados a Al-Qaeda para a Guerra Civil Síria, que regressaram à região com instruções e financiamento para recrutar combatentes para um ramo do Estado Islâmico na região de Khorasan. O Estado Islâmico anunciou a formação do grupo em janeiro de 2015 e nomeou o ex-militante do Tehrik-i-Taliban Pakistan Hafiz Saeed Khan como seu líder, com o ex-comandante do Talibã afegão Abdul Rauf Aliza indicado como vice-líder. A nova organização recrutou soldados que eram ex-combatentes insatisfeitos e dissidentes do Talibã. Aliza foi morto em um ataque de drones dos Estados Unidos em fevereiro de 2015, enquanto Khan foi morto em um ataque aéreo estadunidense em julho de 2016.

Em 13 de abril de 2017, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump ordenou o uso da Mãe de Todas as Bombas (a maior bomba não nuclear do mundo) durante um bombardeio coordenado onde, de acordo com os meios oficiais do governo estadunidense, 94 mortes foram registradas entre os combatentes do Estado Islâmico – Khorasan.

Em 2021, durante a evacuação de civis e militares do Afeganistão após a tomada de Cabul pelo Talibã, o EI-K realizou atentados com homens-bomba no aeroporto de Cabul. Deixando cerca de 182 mortos e mais de 150 feridos, incluindo 13 militares americanos e 28 membros do Talibã. Em Janeiro de 2024, atentados suicidas em Kerman no Irã durante cerimônia comemorativa que marcava o assassinato de Qasem Soleimani matou 91 pessoas e deixou 284 feridos. (Fonte: Wikipedia)

Feito esse breve intróito, analisemos os grupos terroristas fundamentalistas até hoje vistos, incluindo o ISIS-K:

Em Cabul, como mencionamos anteriormente, o ISIS-K efetuou atentados com homens-bomba, ou seja, ataques suicidas. Se são suicidas, NINGUÉM sobreviveu e fugiu. Todos se sacrificaram “pela causa”, por aquilo que eles acreditam. E isso tem sido a tônica de ataques terroristas fundamentalistas em todo o mundo.

Terroristas que são fundamentalistas, que acreditam e defendem uma causa, se entregam sem medo ao que acreditam e, para eles, é uma honra ser morto pela causa, pois viram mártires.

Não se tinha conhecimento, até recentemente, de que os terroristas fundamentalistas recebessem dinheiro para praticar um atentado e, na seqüência, fugissem para tentar resguardar suas vidas, inclusive descartando o armamento utilizado para não serem identificados.

Ao contrário, todos ao que se tem conhecimento até então, sempre foram muito resilientes em seus atos, não somente praticando o atentado, como, muitas vezes, enfrentando as forças de segurança para justamente serem mortos orgulhosamente pela causa.

Os que atacaram Moscou teriam sido recrutados e levados até a capital russa, ficando lá por algum tempo esperando as instruções de ação e, quando finalmente foram acionados, receberam as armas e recursos em dinheiro como pagamento para a ação e, muito provavelmente, uma orientação para fuga com apoio na fronteira da Ucrânia, o que não estranhou ninguém que não seja “apaixonado” pela narrativa dos Estados Unidos e seus aliados da Otan.

Inclusive, além de Cabul, no Afeganistão, também em Kerman no Irã, os atentados terroristas foram suicidas e reivindicados pelo ISIS-K

Pois bem, que atentado terrorista foi esse em Moscou? Está mais com cara de “atentado mercenário”, pois os atacantes atiraram e fugiram em um veículo que os aguardava, ou seja, já estava planejada a fuga. Como os terroristas do ISIS-K ao que se tem conhecimento, nunca fugiram, ao contrário, sempre enfrentaram a morte com resiliência, tudo indica que esse ataque não tem o “DNA do ISIS-K”.

Se fossem realmente terroristas desse grupo, mesmo tendo assumido a autoria do atentado, muito provavelmente os atacantes ficariam firmes no local, fazendo o maior número possível de vítimas e, finalmente, ou seriam mortos pelas forças de segurança, ou ainda, teriam um colete com explosivos para causar mais baixas junto com eles.

O fato de, segundo a mídia, o ISIS-K ter assumido o evento, pode muito bem ter sido em razão da repercussão mundial do ocorrido, o grupo tentar “levar o crédito”, mas o modus operandi não deixa dúvidas: Não foi o ISIS-K.

E c’est fini.

 

 

Redação
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Portal do notícias Folha do Estado especializado em jornalismo investigativo e de denúncias, há 20 anos, ajudando a escrever a história dos catarinenses.
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