Araquari/SC: Os representantes da Organização do Voluntariado para o Combate a Corrupção no Brasil, José Santana (presidente da Olho Vivo) e o representante Celino Santana, visitaram a instalação da Câmara Municipal de Araquari e foram recebidos pelo presidente Mário Paulini e por seu chefe de gabinete, o advogado Dr. Adão Ilson Michleski que ouviram atentamente o projeto da Olho Vivo em parceria com o Google e a Kickante para o combate a corrupção no Estado Brasileiro.
O presidente do Olho Vivo, José Santana, falou das inúmeras ações da Entidade em Santa Catarina e no Brasil, elencou os inúmeros casos de corrupção e os prejuízos causados a sociedade e ao Estado. Considerando que a classe governante (políticos) está sofrendo com o descrédito da população devido à roubalheira nas instituições dos governos, dos estados e da união. As autoridades reguladoras têm negligenciado quanto ao papel fiscalizador e das outras providências, portanto, a sociedade clama por um novo modelo de gestão que impeça a drenagem dos recursos públicos.
A ONG defendeu junto a Câmara Municipal a regulamentação da Lei n. 12.846, Anticorrupção em Araquari e em Todo o Estado, para a Olho Vivo “É imprescindível que os recursos públicos sejam bem aplicados para assegurar plenos direitos para todos”. Com a Lei regulamentada a Administração Pública pode apurar diretamente o ato de corrupção, punir com multa e determinar que a própria empresa patrocine a publicação da decisão em meios de comunicação, remetendo as provas para a Advocacia Pública ou para o Ministério Público, para que possa ser ajuizada ação buscando punições mais severas.
O presidente da Câmara Mário Paulini, após ouvir e conhecer do projeto e o portal da Olho Vivo e das suas atividades, apoiou as iniciativas e abriu a casa Legislativa para a troca de experiência e futuros projetos. Quanto à regulamentação da Lei, Paulino, defendeu que todos tem o compromisso de combater a corrupção, ela é um problema crônico e endêmico e esta em todos os lugares, corroendo a base das Instituições, doutro modo, não há alternativas a não ser enfrentarmos este grande mal que afeta a todos e tudo, conclui.
