HOMENAGEM ÁS MULHERES
Texto: José Santana
A data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1977, visando reconhecer a luta de tantos personagens femininos pelo acesso igualitário dos direitos das mulheres.
A representação da mulher como personalidade humana dotada de inteligência é tão importante, que, mesmo com todas as obstruções da cultura machista, feminista, nenhuma organização que queira sobreviver — seja ela religiosa, política, filosófica, científica, empresarial ou familiar — não podemos abrir mão da imprescindível presença da Mulher em todos os estágios da vida em sociedade.
A mulher, no plural é personalidade com identidade única, alma da base civilizatória, logo, toda minha intransigência na defesa da existência humana, como uma embaixada, assim também como o homem deve estar acima de qualquer sentimento preconceituoso ou retrógado, fundado em retrocessos da posse ou da escravidão ou de quaisquer espécies de violência física, material ou política.
A mulher é uma graça divina, ela é sua avó, mãe, sogra, esposa, amante, ajudadora e filha, quem em sã consciência pode desprezar o fundado vínculo biológico, emocional e espiritual da mulher em nossa contemporaneidade?
Que nós homens estejamos sempre com a mente aberta para entender que a mulher é uma parceria humana, desde gêneses a apocalípse, logo, no desaparecimento de um, a extinção do outro! A todas as mulheres deste globo, paz, dignidade e esperança na igualdade contínua e respeitosa.
A LUTA DAS MULHERES PELO DIREITO DE CIDADANIA
Texto: L. Pimentel
O filme “As Sufragistas”, recentemente lançado, suscitou o debate sobre a luta das mulheres por seus direitos de cidadania. O filme recupera a luta de militantes pioneiras, que a partir do final do ano de 1.800 enfrentaram o descrédito e até a violência do governo e da sociedade, em relação às suas demandas femininas por mais cidadania.
É o primeiro filme de direitos humanos que fala sobre o movimento sufragista britânico. Ele mostra quando, no início do século XX, o movimento decidiu abandonar a estratégia de décadas de manifestações pacíficas e passou a atuar de maneira mais incisiva, quebrando vidraças e explodindo caixas de correio para chamar a atenção das autoridades e da imprensa para a causa.
As histórias de luta pelos direitos de cidadania, se diferenciam de país para país, mas o fato é que tiveram que acontecer para que as mulheres pudessem simplesmente terem o direito de votar. Há também muita diferença, em relação aos direitos de cidadania da mulher, em diferentes países do mundo.
No Brasil temos o voto feminino garantido desde 1932, mas só a partir de 2015, as mulheres começaram a votar na Arábia Saudita. No Irã, militantes da causa feminista, apesar de continuarem usando o véu, lançaram a campanha: “Mudar a face masculina do Parlamento”, diante do grande desiquilíbrio entre população e representação política das mulheres. Após isso houve eleições para a assembleias legislativas, com as mulheres continuando sua luta por mais espaço.
Analisando historicamente, no caso de nosso País, onde as mulheres votam desde o ano de 1932, podemos afirmar que esta é a categoria de direitos que tem sido mais difícil de conquistar definitivamente. Já tivemos, inclusive, uma mulher na Presidência da República. Recentemente mulheres foram indicadas para importantes postos dentro da política, mas se observarmos o percentual delas eleitas para cargos eletivos, em qualquer esfera, é de se lamentar. Elas ainda se constituem numa escassa minoria.
As cotas, que os partidos políticos têm sido obrigados a observar, tem ajudado pouco, pois em muitos casos, os nomes das mulheres são colocados apenas para cumprir uma determinação legal, sem que haja empenho, por parte dos partidos, para eleger a candidata.
Dia Internacional da Mulher
Ao comemorarmos o Dia Internacional da Mulher, avivamos em nossas mentes as importantes conquistas que temos conseguido ao longo de toda nossa história. Tenho certeza que todas nós caminhamos rumo a um futuro grandioso e promissor. Na nossa contabilidade, o resultado já alcançado é bastante satisfatório se levarmos em conta que até bem pouco apenas engatinhávamos. Hoje ultrapassamos fortes barreiras e brilhantemente vencemos vigorosos obstáculos. Estamos presentes nos mais variados setores da vida social, econômica, cultural, esportiva e religiosa do País. Nós, mulheres, somos vistas hoje como parte efetiva da sociedade e não apenas como meros objetos de decoração. Mas é importante que continuemos firmes e unidas nessa empreitada, digna de quem nasceu para lutar, muitas vezes contra tudo e contra todos. Contando com nossa sensibilidade, nossa dedicação, nossa inteligência e nossa competência – aliadas à nossa conhecida insistência feminina – caminhamos para conquistarmos muitas outras etapas.
A confiança em nossa capacidade de gerenciar problemas, tanto em casa quanto em nossas atividades profissionais, onde sensibilidade e paciência são melhores conselheiras que a razão, poderá trazer de volta ao mundo a paz e a união entre os povos.
Parabéns Mulher Itapemense e Brasileira!
Homenagem da Folha do Estado!
