O Fluminense elevou os números com progressão de salário durante o tempo de contrato do jogador, que atualmente ganha R$ 70 mil por mês. Se antes a proposta era de vencimentos de R$ 100 mil a R$ 130 mil, na nova oferta o “piso” subiu para R$ 150 mil. E o clube passou a oferecer R$ 170 mil no segundo ano, R$ 190 mil no terceiro e R$ 220 mil no quarto. Além disso, aumentou o valor das luvas de R$ 600 mil para R$ 1 milhão, diluídos nas remunerações mensais.
Pelas cifras, a diretoria tricolor aparenta buscar um meio-termo para conseguir fechar o negócio. Procurado pela reportagem, o Fluminense manteve o posicionamento de não se manifestar sobre propostas e valores de negociações. A vontade de Dodi pode pesar na decisão. O volante se sente à vontade no clube e já manifestou a amigos o desejo de ficar, enquanto seus companheiros fazem lobby pela renovação, seja em entrevistas ou em postagens nas redes sociais.
Tanto a contraproposta quanto a nova oferta do Fluminense foram passadas em conversas entre Tadeu Cruz, um dos três representantes do atleta, e o presidente do clube, Mário Bittencourt. Dodi tem outros dois representante. O principal deles é Carlos Escuro, que tem liderado as negociações que começaram no início do segundo semestre, e Márcio Bittencourt, sócio com participação no jogador, que está nas Laranjeiras desde 2018 e soma até aqui 73 jogos e dois gols.